Conheça ‘Katla’, série islandesa que acabou de chegar na Netflix
Áreas amplas e acinzentadas, nuvens de fumaça e cinzas de um vulcão formam os cenários de "Katla", série islandesa recém-estreada da Netflix.
Com uma “pitada” de “Dark”, a nova produção, criada por Baltasar Koemákur, conta a história de um mistério que começa logo após a erupção do vulcão que dá nome à série. Esse mistério percorre todo o enredo, composto por oito episódios com ganchos instigantes em cada um deles.
Acompanhamos a jovem Grima (Guðrún Ýr Eyfjörð) e seu pai Thor (Ingvar Sigurdsson) no trabalho diário em torno de Vik, uma pacata cidade islandesa. Ela está investigando os níveis de ar e solo perto da área erupcionada, ele está sempre tentando consertar alguma coisa.
Há ainda o policial policial Gisli (Þorsteinn Bachmann), que é chamado para atender um caso estranho: no meio do nada, uma jovem foi encontrada, coberta por cinzas, completamente nua. Todos suspeitam que ela seja uma turista que se perdeu na área restrita, mas ela afirma ser Gunhild e trabalha num hotel em Vik. Na verdade, há muito tempo existiu um membro do quadro de funcionários com o mesmo nome da jovem, que atualmente vive na Suécia com seu filho. Então quem é essa pessoa? De onde ela veio?
Com esse mistério, Baltasar Kormákur define as pistas para os próximos episódios e elas vão se encaixando num enredo bem trabalhado, com atuações convincentes. Claro, também queremos saber como a devastadora erupção de Katla aconteceu e por que algumas pessoas ainda estão vivendo em Vik. Cada uma dessas pessoas obviamente têm sua própria história.
A série encanta não só pelas paisagens, mas também pela atuação do elenco. Destaque para o pequeno Mikael (Hlynur Atli Harðarson), filho de um dos pesquisadores que morreu em um acidente de carro, mas que também ressurge das cinzas do vulcão. Koemákur consegue mudar a perspectiva entre os personagens de forma quase imperceptível. Ele também procura perspectivas e ângulos incomuns para fazer tudo parecer um pouco mais irreal e fascinante.
